
Notícia
Abraçamos a vida que é dom de Deus e um direito imprescindível a todos
O Instituto das Religiosas da Instrução Cristã reafirma o posicionamento em defesa da vida humana como resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442. Com isso, desejamos que todos os homens e mulheres sejam capazes de reconhecer a dignidade que toda vida possui desde a concepção e, assim, sejam defensores dela.05/10/2023 às 13h20
O Instituto das Religiosas da Instrução Cristã reafirma o posicionamento em defesa da vida humana como resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442. Com isso, desejamos que todos os homens e mulheres sejam capazes de reconhecer a dignidade que toda vida possui desde a concepção e, assim, sejam defensores dela.
A nossa consagração a Deus e o nosso sacrifício inteiramente à juventude carregam, na própria essência, uma grande missão: cooperar na propagação da Glória de Deus em toda a parte. Este é o nosso Carisma, a nossa identidade como Religiosas da Instrução Cristã. Evangelizar a juventude nas várias instâncias da educação pressupõe, antes de tudo, reconhecer a dignidade que cada uma dessas vidas possui e o potencial que, formada, pode alcançar.
Consta nas nossas Constituições, o pensamento de Santo Irineu, grande bispo e teólogo, que ressoa muito forte entre nós: “a Glória de Deus é o homem vivo”. Em poucas palavras, o santo é capaz de expressar o quanto a vida é preciosa para o Senhor, uma vez que fomos “criados à imagem e semelhança dEle” (cf. Gn 1,26). Dessa forma, nós possuímos uma filiação humana, mas, acima de tudo, divina. Quer nascidos ou no ventre, todos nós somos filhos de Deus.
A Palavra do Senhor afirma que “antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que nascesses, eu te consagrei” (cf. Jr 1,5). Deus, que é Senhor do céu e da terra, tem uma missão para cada vida. Não é possível ser indiferente às vidas que pulsam nos ventres ou aos gritos silenciosos dos inocentes.
“Pode uma mulher esquecer seu bebê, deixar de querer bem ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma esquecesse, eu não esqueceria! Eis que te desenhei na palma das mãos” (cf. Is 49,15-16). Diante de tanta força, de tanto poder, não cabe ao homem e às leis terrenas decidirem sobre a interrupção de uma vida. Na missão, devemos ser cooperadores da Graça de Deus, mas nunca interventores.
Instituto das Religiosas da Instrução Cristã